sexta-feira, 16 de março de 2012

Alterações de Movimento e Lesões - Parte 1 - Introdução



Diversos fatores estão envolvidos com o desenvolvimento de lesões em atletas e esportistas. Existem fatores externos (extrínsecos) ao indivíduo, tais como a temperatura do local onde o esporte é praticado, o local, o tipo de calçado usado, o solo, as características da modalidade, enfim.


Por outro lado existem fatores ligados ao indivíduo e suas características próprias, tais como suas características antropométricas (altura, peso, IMC), características metabólicas, físicas, psicológicas e outras. Tudo aquilo que é pertinente ao indivíduo somente, e não ao ambiente em que realiza o esporte, roupas ou acessórios que usa, constituem os fatores intrínsecos.

Tanto os fatores extrínsecos quanto os intrínsecos estão relacionados às possíveis lesões que os atletas e esportistas desenvolvem. De fato, esses fatores todos se interagem para determinar se haverá, ou não, o desenvolvimento de alguma lesão.

A proposta dessa série de artigos que estamos iniciando é a de mostrar o que vem sendo apresentado na literatura científica em relação à prevenção de lesões em praticantes de atividades físicas como corrida ou caminhada. De fato, buscamos encontrar estudos prospectivos que evidenciem características relacionadas à realização do movimento e o aparecimento de lesões. E por quê isso? Estaremos buscando apresentar, de forma mais concreta, a relação entre alterações de movimento e o surgimento de lesões (e dores) em pessoas que realizam atividades físicas.

Os artigos envolvem estudantes de educação física, militares ou pessoas praticantes de corrida, que foram avaliados previamente ao início de suas práticas na forma como realizavam a marcha (caminhada ou corrida). Em cada estudo, as pessoas que desenvolveram um tipo de lesão durante sua prática tiveram os resultados dessas avaliações comparados com os resultados daquelas que não desenvolveram lesão.

A vantagem de escolhermos estudos prospectivos é de que esses avaliam as pessoas antes de desenvolverem lesão, ao invés de após o seu desenvolvimento. Com isso os resultados das avaliações não sofrem influência de alterações que as próprias lesões podem promover, e assim são mais fidedignos.


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