Continuamos a análise:
fig.5
Na figura 5 observamos alguns aspectos referentes ao pescoço e à cabeça. O primeiro aspecto é o olhar, que se dirige para cima (a atleta olha para cima da linha do horizonte). O ideal é um olhar levemente abaixo da linha do horizonte. Como consequência (ou causa) desse olhar para cima, se observa também uma excessiva extensão do pescoço. Essa excessiva extensão coloca um atrito aumentado na região posterior das vértebras cervicais, o que futuramente pode promover um desgaste, levado à artrose. Além disso, a extensão excessiva pode indicar uma menor atividade da musculatura profunda anterior do pescoço, o que aumenta sua instabilidade, favorecendo outros tipos de lesão (hérnias de disco, por exemplo) ou desequilíbrios musculares (como aumento da tensão da musculatura posterior do pescoço) que podem levar a condições como cefaléias (dores de cabeça) devido ao aumento da tensão muscular ou restrição de movimento das vértebras.
fig.6
A figura 6 apresenta o ponto mais baixo que a cabeça se encontra durante a corrida. Usaremos esse ponto de referência para identificarmos a oscilação vertical que a atleta apresenta durante a corrida. Isso será feito com a ajuda da figura 7.
fig.7
Na figura 7 comparamos os dois pontos de oscilação vertical (inferior e superior) e podemos então inferir uma oscilação excessiva. Isso significa aumento do impacto e perda de eficiência mecânica. Essa atleta apresenta excessiva extensão de joelho (deveria estar mais fletido - veremos essa alteração mais à frente).
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